A voz dela atravessa paredes
Ressoa por tudo que é oco
Essas palavras amarguradas relembram
Tudo o que foi largado e que é difícil de engolir
Ela sempre foi boa para nada quando o bom era desbancado pelo ruim
Tudo o que ela deve perder é tudo o que ela nunca teve
(Todos viram-lhe as costas)
Nós a jogamos em uma cova rasa
Ela usa todo dia um vestido que se parece com um saco (para cadáveres)
E assim sendo, ela não terá que fugir
E poderá todo dia manter seus ressentimentos à distância e sob controle
O sangue dela vai de quente a frio
Sempre se rompendo enquanto ela empresta
Seus favores comprados e vendidos
Ela age como se amanhã fosse estar morta
Só mais uma razão que procura pela próxima, porque
Simplesmente mais uma tem estado desejando que ela nunca tivesse sido
(Todos viram-lhe as costas)
Nós a jogamos em uma cova rasa
Ela usa todo dia um vestido que se parece com um saco (para cadáveres)
E assim sendo, ela não terá que fugir
E poderá todo dia manter seus ressentimentos à distância e sob controle
Amanhã não é um novo dia
Ou hora de se repensar as coisas
Enquanto a paciência começa a se desfazer
Um dia pode parecer dois
Quando a dermos um novo rosto
O passado esteve fora de vista
Ela nunca nos enganou, porque ela nunca pode enganar a si mesma
Nós a jogamos em uma cova rasa
Ela usa todo dia um vestido que se parece com um saco (para cadáveres)
E assim sendo, ela não terá que fugir
E poderá todo dia manter seus ressentimentos à distância e sob controle.