Ó noite, minha amiga,
Cacha-me nas tuas trevas.
Os teus amores, os que passaram
Deixaram-me cheia de cicatrizes.
Tiraram-me tudo, eu fiquei com nada;
Eu entreguei-me, fui traída
E é por isso que revoltei-me.
O homem da minha vida sou eu.
Dói-me dizer isso, mas é a verdade.
Todos os «eu te amo» espúrios que me disseram
Enfiaram-me, como facas, no peito.
O homem da minha vida sou eu.
Já não vou fazer sacrifícios por mais ninguém:
Eu chorei e desmoronei-me
Mas jamais ninguém chorou por mim!
Ó noite, minha amiga,
O meu coração deveio cinza.
Os amores quase fizeram-me ficar totalmente doida.
Tiraram-me tudo, eu fiquei com nada;
Eu entreguei-me, fui traída
E é por isso que revoltei-me.
O homem da minha vida sou eu.
Dói-me dizer isso, mas é a verdade.
Todos os «eu te amo» espúrios que me disseram
Enfiaram-me, como facas, no peito.
O homem da minha vida sou eu.
Já não vou fazer sacrifícios por mais ninguém:
Eu chorei e desmoronei-me
Mas jamais ninguém chorou por mim!